Prestadores de serviços - domésticos

Well, com alguma frequência, necessitamos faxineira, hidráulico, sapateiro, eletricista, pedreiro, pintor,mecânico, enfim apenas listei os mais comuns. Isso é prestação de serviços e temos expectativas. Avaliamos qualidade, agilidade, atendimento e é claro preço justo. Contratamos um profissional e, em tendo todos os requisitos atendidos, continuamos a chamá-lo/ferquentá-lo. Com o tempo, muitas coisas podem acontecer e o que era bom, começa a virar mais ou menos e algumas vezes piora. Daí trocamos e começa tudo de novo. O que percebo, é que muitos desse profissionais "não estão nem aí". Esquecem que o boca a boca funciona assim, se você gosta recomenda para 10 pessoas, se não gosta não recomenda para 20. E por aí vai.....

Sou muito chata nessas avaliações. Pagamos por um serviço e não por um favor.

Recentemente, troquei alguns dos profissionais listados acima. Alguns já me atendiam há anos, mas a qualidade e o atendimento literalmente despencaram.Talvez eu tenha deixado de ser "a cliente" e tenha passado a ser mais um número.Não sei, mas com isso, outros ficaram felizes e por enquanto estamos na fase do encantamento. Tomara que dure um bom tempo!

E o vento levou....

Seres humanos, os candidatos continuam não comparecendo nas entrevistas e tampouco avisando. Fazem isso não somente na consultoria mas, também, na empresa.
E a gente continua esperando (sentado) que um dia esse quadro mude.
C'est la vie.

Insatisfação no trabalho

Semana passada tinha uma enquete no Jornal Zero Hora, em que o questionamento era "você se sente realizado profissionalmente ?". Pasmem, o resultado foi 38,2% satisfeitos e 61,8% insatisfeitos. Fiquei impressionada com o número de profissionais infelizes, isso é alarmante. Tentei imaginar qual seria o cargo, área, tipo de empresa onde essas pessoas trabalham, mas é claro só imaginei, difícil saber. Logo, de novo, tentei imaginar qual seria a atitude desses profissionais diante de tal realidade. O que será que eles andam fazendo? reclamando?mandando curriculos "desesperadamente", replanejando sua carreira,conversando com o RH e gestores (expondo sua insatisfação)?...Tudo é possível. Creio que o mais importante e, talvez doloroso seja tomar consciência. Dizem que a consciência é a precursora da mudança e esta por sua vez depende exclusivamente de você.Sinceramente espero que esta estatística mude.

Femme fatale

Vestido com costa de fora, estampa de oncinha, salto 9 cm, maquiagem carregada? ótimo, para uma balada.Mas e quando nos deparamos com um visual assim, já na segunda? Certamente Glorinha Kalil concordaria comigo. Totalmente out, sem noção, sem bom senso...sem espelho.

Universo

Definitivamente não sou mágica, nem vidente, nem tenho o controle da situação (que descoberta!). Experiência e feeling norteia meu trabalho, mas lidar com o ser humano é aventurar-se no desconhecido todos os dias. O imprevisível acaba tornando-se previsível, não há regras e o efeito surpresa é constante. Portanto, vou dividir algumas responsabilidades com o universo. Vou pedir e vamos ver o que ele vai devolver. Talvez isso seja mais coerente e menos frustrante.

Todo mundo que vale a pena conhecer

Esse é o título do livro escrito por Lauren Weisberger, mesma autora do Diabo Veste Prada.Se não fosse pelas credenciais dela, certamente não leria mas, li e gostei. A ambientação é um pouco fútil, tal qual seu primeiro livro. Nesse caso não é o mundo fashion, mas o jet set, as pessoas que badalam e necessitam estar em evidência. Não vou discorrer sobre esse mundinho. O que valeu nessa leitura, foi verificar again, que as relações de trabalho se estabalecem sempre do mesmo modo. O que muda, além do segmento e porte da empresa, são as pessoas que nela habitam. As relações que deveriam ser humanas, são na maior parte desumanas. Sobra intriga, disputa de poder, vaidade e superficialidade. Falta respeito, parceria, sinceridade e comprometimento. A protagonista do livro se deslumbra, cai na real e então se dá conta de que alguns contatos podem sim abrir portas e só.Laços pessoais e afetivos é que lhe darão sustentação, mesmo quando seu nome não estiver na lista.

10/10/10

Mais um aniversário.

Comemorações + reflexões = f e l i z i d a d e

O eterno retorno...

Quem já leu o livro A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera, sabe exatamente o que significa o "eterno retorno". Pois é, cá estou eu aguardando um candidato que só poderia fazer a entrevista de seleção depois das 19 hs....e porque lembrei disso? porque as coisas acontecem e voltam a acontecer, porque fatos se repetem no mesmo dia ou na mesma semana. Será uma epidemia? será que já existe vacina?Pessoas agendam entrevista, não comparecem, não avisam, literalmente evaporam...tomara que encontrem o caminho de casa...

Enquanto espero, fico divagando e escrevo esse post. Será que um dia isso vai mudar? será que é muito esperar que as pessoas sejam, no mínimo, educadas?

Independente do contratempo, eu tenho fé, de que na sua essência, o ser humano é bom.

Filmes

Para os cinéfilos de plantão, segue duas dicas.O Corte é um filme francês, que mostra a realidade de um executivo, que repentinamente é demitido, porque a empresa onde ele trabalha precisa "cortar despesas".Até aí tudo bem, pois isso acontece nas empresas, principalmente diante das crises econômicas como tivemos em 2008/2009. Reduzir custo fixo implica em reduzir, também, funcionários.E os critérios utilizados são os mais diversos, estado civil, tempo de casa, performance, salário e por aí vai...Mas, a questão do filme, é que ao ficar mais de dois anos desempregado, o profissional toma uma atitude radical, drástica, praticamente macabra.

O que você faria é um filme espanhol. Seis candidatos disputam uma única vaga e são submetidos a uma avaliação chamada "método Grönholm".O desenrolar dos acontecimentos, mostra a verdadeira face de cada participante e ainda surpreende no final.

Assistam e tirem suas conslusões!

Esperança X expectativa

Tenho uma amiga que sempre comenta o seguinte: devemos ter esperança e não expectativa. Esperança nos remete a algo positivo, como um novo amanhã, uma nova oportunidade e consequentemente a possibilidade fazermos ou refazermos algo que num primeiro momento não deu certo. Sim, porque a vida funciona assim mesmo, nem sempre o que planejamos acontece e muitas coisas acontecem sem que tenhamos planejado.Já a expectativa nos remete ao sentimento de frustração. Esperamos, depositamos todas as fichas num único investimento e, em não acontecendo o desejado, a tendência é ter uma visão pessimista da situação. Ter os pés no chão, trabalhar com dados de realidade e não num mundo de sonhos, faz com que consigamos contornar os problemas sem maiores dificuldades, até porque sempre vamos ter 50% de chance de acertos e 50% de chance de erros.

Livro

Pessoas humanas & leitores, procuro um livro chamado Leviatã, de Paul Auster. A última edição foi em 2001, então encontrá-lo numa livraria é impossível.

Já tentei em sebos, mas sem sucesso. Se alguém tiver, aceito o empréstimo.

Ah, recomendo outros livros dele: o homem invisível, homem no escuro e noite do oráculo.

Tudo bem?

Você já parou para pensar quantas vezes por dia nos perguntam "tudo bem?" e já pensou nas respostas que você dá? como elas são? tudo bem, tudo mais ou menos ou tudo ruim mesmo...?? Pois é, andei pensando no automatismo das nossas respostas. E se você respondesse, está tudo ruim, péssimo, horrível...qual seria a reação do interlocutor? espanto? solidariedade? pé na tábua? Pensei em escrever sobre isso, porque muitas vezes deixamos de "ser humanos", para nos tornarmos robôs, reféns de nós mesmos. E aí o script é sempre o mesmo: está tudo bem (mesmo que não esteja). Não quero dizer com isso que é mais sensato "abrir o coração e o verbo", mas que podemos sim, demonstrar que apesar de toda correria, cobranças, estresse, somos humanos e sensíveis e, que isso não significa fraqueza, apenas dado de realidade. Esses dias me perguntaram "tudo bem?" e no automatismo eu respondi, cansada, muito cansada, a semana tinha sido exaustiva e nesse momento percebi que posso e devo, vez e outra tirar a roupa de mulher maravilha e ser eu mesma.

Pensar é saudável!

Vamos lá....Pense numa coisa, pensou? pense de novo, pensou?outra vez, again, one more time? pois é gente, pensar é super saudável, é como comer verdura, tomar litros de água e fazer exercício físico, faz bem e pronto! Fácil, nem tanto. Ah se fosse assim!

Já escrevi sobre isso, mas creio que vale repetir.

Sugiro que antes de "entrar" num processo seletivo, você faça o que mencionei acima. Pense, mas pense com vontade.Pode ser na cama, no chuveiro, no carro, no trabalho, no futebol, no mar, nas férias, no avião, na casa da sogra, no happy alcool de sexta-feira, seja onde for, o importante não é o lugar, mas o "ato de reflexão". Captou? isso mesmo. Refletir, imaginar, supor, discernir....isso vale muito, antes de você iniciar um processo de seleção. Alguns processos são longos, podem durar 180 dias ou mais...daí lá no 179º dia, você tem um insight e por "n" motivos, PENSA MELHOR (estava inseguro, recebeu uma contraproposta, decidiu fazer o caminho de Santiago de Compostela, mudou de religião, etc.... ) e DECLINA. Ainda bem que o Ganges fica longe, bem longe, porque nessas horas a consultora de RH......começa tudo de novo. Are baba!

Educação

Well, assisti o filme Educação, baseado na obra do escritor inglês Nick Hornby. Normalmente leio o livro e depois vejo o filme, mas isso não é regra.

Poderia resumir o filme numa frase "nem tudo o que reluz é ouro", e isso é pura verdade.Mas, a maior reflexão, é sobre educação, que aqui vou explicitar na palavra conhecimento.Uma vez adquirido, ninguém te tira. Quanto mais conhecimento, melhor. Abre portas, amplia horizontes, posssibilita novas perspectivas e é teu. Pode ocorrer demissões, separações, tsunamis, guerras, mas ninguém tira de você, uma vez que foi absorvido. A protagonista, uma jovem de 16 anos, retrata bem o que mencinei acima, o deslumbramento com o mundo adulto (no filme retratado como superficial e sem sustentação) e a possibilidade de estudar em Oxford e entrar na fase adulta pela "porta da frente". Assistam e tirem suas conclusões.

Sobre Nick Hornby. Gosto muito do seu estilo de escrever, poderia dizer que ele é um tanto sarcástico na forma de abordar diferentes temas, mas é o estilo dele, gostem ou não, é sua impressão digital.

Já li Como ser legal, Uma longa queda e o Grande garoto (que virou filme). Ele também escreveu Alta fidelidade, que foi um sucesso no cinema.

Até mais!

Acordar!

Aviso aos navegantes:não gosto de receber e-mails com essas mensagens melosas, reflexivas e de autoajuda que circulam pela internet (acho que já escrevi isso em algum post). Mesmo assim, óbvio que recebo.Deleto quase que instantaneamente, pura crueldade (amigos me perdoem, please).Para refletir sobre a vida e seus desígnos, não é preciso mensagem, acho que é algo natural,depende do dia, dos acontecimentos, do humor,dos planetas, sei lá, a gente sempre acaba pensando.... E, se refletirmos, veremos que pensamos mais no passado e no futuro e quase nunca no "agora". Então, hoje (deve ser o tempo ou mudança de estação) abri uma mensagem e pasmem,li até o final e não é que gostei. O título da mensagem é "acordar" e refere-se não aquele automatismo de abrir os olhos pela manhã. A idéia, pelo menos para mim, foi de dar cor e sentido à vida, ter prazer, entender que o tempo voa e que a cada momento podemos repensar os rumos, sejam profissionais ou pessoais.Podemos fazer diferente, sim podemos. Podemos deixar a vida menos cinza e mais verde, sim podemos. Cada pessoa tem seu "timing", certamente esse despertar acontece de forma diferente, porque as pessoas são diferentes. O que não dá é deixar para mais tarde, tão tarde que talvez você não abra mais os olhos, pelo menos não nessa vida....

Have fun!!

Inglês ou pós-graduação

Inglês, inglês, inglês sempre! Depois que venha o espanhol, francês, alemão ou mandarim.

Os gaúchos, em geral, dão prioridade ao MBA e pós-graduação.

Nas multinacionais, o critério de desempate será sempre o idioma!

Inspiração....

Acho que estou "psicografando" (brincadeira), mas estou me superando. Depois de ficar meses sem escrever, essa semana peguei o embalo. Espero que alguém leia. A inspiração vem do cotidiano, do dia-a-dia de uma consultora de RH.
C'est la vie.

Dicas...

Candidatos, vocês bem que poderiam dar uma mãozinha. Ao salvar seu CV em word ou PDF,coloque o nome completo e o ano, exemplo: "Rovena Chaves 2010".
Isso facilita muito para o banco de dados. Ah! no assunto do e-mail, sempre, sempre mesmo, escrevam o objetivo ou seja a área desejada e preferencialmente que seja apenas uma (lembrem...foco), exemplo: "RH - administração de pessoal" ou "suprimentos" ou "gerência comercial", enfim, objetividade!

Ouvir X escutar

Hoje a idéia é discorrer sobre um tema, que muitas vezes, a gente nem dá muita importância (ou não dá ouvidos), mas que faz toda diferença. Parece simples, mas, será que no seu cotidiano, você ouve ou escuta?

Ouvir está mais ligado aos sentidos de audição, ao próprio ouvido e não requer maior esforço (desde que você não tenha problemas congênitos ou fisiológicos).

Já escutar é mais abrangente e não envolve somente o sentido da audição, mas sim, atenção, compreensão e percepção.A informção é processada e não simplesmente "entra por um ouvido e sai pelo outro" como costuma-se dizer...ouvir é mais superficial, escutar requer maior envolvimento. Pode-se dizer que na escuta você retém o discurso do outro. Você pode estar numa palestra apenas ouvindo (de corpo presente) mas ao findar e ser questionado poderá não ter registros, pois você apenas utilizou um de seus sentidos. E como fica isso no seu trabalho, na sua casa, nas suas relações familiares? com seus amigos? Imagino que isso depende da situação. Se seu chefe fala coisas desagradáveis, talvez você apenas ouça, e só. E, se você receber mil elogios, reconhecimento, etc..., talvez você escute tudo...tim tim por tim tim...

Pois bem, nesse ouvir X escutar entra um fator importante, a tal maturidade, que felizmente ou infelizmente só vem com o tempo...e muitas vezes esse tempo é longo, mas chega.

Aqui, também cabe outra observação, que me foi dita há muitos anos e que vale para tudo e todos. O que o outro diz, não é necessariamente verdade absoluta, a menos que você outorgue esse poder aos demais.Também, é seu papel filtrar e discernir, sempre.

Candidatos do Brasil - não os presidenciáveis

Refiro-me aos candidatos que buscam um emprego, um trabalho, etc....

Please, respondam e-mails, retornem os inúmeros recados deixados na caixa postal de todos os celulares.... Sejam cordiais e educados. Sejam honestos.

Desistir (assim como persisitir) faz parte da vida, a gente desiste de tanta coisa, não é ?de comprar uma roupa, um carro, um apartamento, de casar, de viajar.....Ora, desistir de um processo seletivo é super normal...você pensou, pensou e declinou. Perfeito. Mas, não fuja, PLEASE. Avise o consultor de RH, atenda as ligações, responda os e-mails e o sinal de fumaça. Não dói nada e, ainda revela o seu grau de maturidade. Viu como é fácil. Isso vale para todas as idades, os jovens que estão entrando no mercado de trabalho, os que já tem uma estrada e os que estão numa etapa mais avançada de suas carreiras. Sabe, a gente tem que manter boa relação com consultores de RH e com vizinhos, afinal, não sabemos quando poderemos precisar de um ou de outro.

Pensem nisso....

Foco

Pois bem, vamos lá. Quando, num curriculo colocamos lá no alto "objetivo" é para que o selecionador de cara entenda em qual área o candidato deseja trabalhar. Deveria ser assim, mas não é. Tenho observado, que cada vez mais, profissionais colocam tantos objetivos, que mais parece uma salada de frutas. Hoje mesmo eu analisei um currículo, onde a pessoa colocou como objetivo: RH, finanças, contabilidade, estoque e comercial. Que confusão, que falta de foco..sinceramente isso não ajuda, só piora a situação. Então caro candidato, independente das suas múltiplas experiências, um dia você terá que definir um foco. Pode ser a área que você mais identifica-se ou a que mais gosta ou a mais bonita, isso não importa, o que realmente é relevante é que você se decida.

A moda do mestrado

É, parece que virou moda....meio mundo anda fazendo mestrado. Até aí tudo bem , afinal devemos continuar estudando sempre, jamais parar. Mas o meu comentário é sobre uma determinada faixa de profissionais, os quarentões, que de repente iniciam tal curso.Entendam que não é preconceito, é apenas uma constatação de que essa opção muitas vezes surge em virtude da infelicidade e baixa satisfação com o trabalho, ou melhor, parece que esses profissionais não se encontraram. Nesse grupo tem pessoas que já moraram fora do país, tiveram seu próprio negócio, trabalharam em diferentes áreas, seja na iniciativa privada ou pública. Mas a sensação de que "falta algo" é muito forte. E eis que surge a tábua da salvação: vou estudar, ser mestre! Numa sociedade que permanentemente nos cobra direta ou indiretamente que devemos ser felizes, ricos, magros, inteligentes e bem sucedidos profissionalmente, é duro ter que admitir que existe um vácuo no campo profissional, porque todos olharão com certa desconfiança, tipo "com essa idade e ainda não achou seu rumo".....

Penso que não dá para se culpar e/ou ficar constrangido, pessoas incríveis despertaram aos 40, 50 ou 60. O que não dá é ficar parado reclamando...é preciso focar, correr na frente (não atrás) e acima de tudo ser feliz.É regra, ninguém vai fazer teu caminho.

Eu não tenho mestrado e somente faria se tivesse a intenção de ser docente ou pesquisadora, por que a gente investe muito tempo e dinheiro e, isso nos é caro.

Pense nisso! Be happy!!

Fotos no currículo

People, currículo não é book, nem porta para concurso de beleza, logo foto só se for 3x4 para documento.
Caras e bocas, super produção, vestido de festa etc....pega mal.
Bom senso, ah essa palavrinha mágica!!

Atendimento - uma reflexão do varejo

A idade traz coisas boas e outras nem tanto. Eu, por exemplo, estou cada dia mais crítica com a qualidade no atendimento dos profissionais do varejo. Sofro na hora, mas depois passa...Trabalhar com seleção, faz com que eu converse com milhares de pessoas, escute suas aspirações e desejos de crescimento. Gente, mas na prática mais de 90 % faz apenas o básico do básico, e deu. E querem crescer, querem ser gerente (todo mundo quer, acham que é chique), mas não fazem a diferença. A diferença tem que ser visível, concreta, passível de mensuração. Ter apenas o "desejo", não basta.

Quando diante de situações de péssimo atendimento, sempre penso será essa empresa tem RH, será que eles possuem uma área de desenvolvimento? será que esse profissional está feliz? o que será que ele faz para mudar a situação ? aliás, será que ele quer mudar?Existe algumas possibilidades: esse profissional passará o resto de seus dias fazendo exatamente a mesma coisa, preferencialmente encostado no barranco esperando a morte chegar e alguns poucos atravessarão essa linha tênue e terão êxito, mas tudo com muito trabalho, dedicação e empenho.

Ainda bem que não existe detector de pensamentos, pois é certo que diante de um péssimo atendimento meu pensamento será esse....veja só, esse passará o resto da vida aqui mesmo....

Cadê a noção?

Well, hoje vou discorrer sobre a turma dos "sem". Existem os sem-terra, os sem-teto, os sem-floresta (filme da Disney) e os sem-noção.

Infelizmente ou felizmente, não sei precisar se isso é o correto ou não, mas cresce o número profissionais "sem-noção".

O que é ser "sem-noção"? bem em geral as pessoas apresentam um comportamento que beira a ausência de autocrítica. Dar-se conta dos acontecimentos exige maturidade e disponibilidade interna e, por vezes dói muito. É preciso olhar-se no espelho, ligar a luz vermelha (emergência), aprender ou reaprender coisas básicas como observar e escutar.É quase desenvolver o décimo sentido. É ser coerente e, nesse caso, mais racional do que emocional. Não é preciso ser realista ao ponto de ficar extremamente duro consigo e com os demais. Também não dá para ser "fofo" em demasia. Antes de tudo, é preciso tomar comprimidos de realidade, olhar para os lados e principalmente para dentro.

That´s the point!

Você se garante?

É isso mesmo, você se garante? é realmente uma pessoa segura de si?

Mesmo com chuvas, tempestades, tsunamis você continua firme e forte? quem literalmente vivencia o cotidiano de uma organização sabe que não há "weather channel" que acerte o clima sempre. O sol está MARAVILHOSO e de repente nuvens negras....vida real!!

O questionamento aqui é para avaliar a sua capacidade de lidar com adversidades, principalmente em situações onde literalmente não basta ter uma capa de chuva e um bom par de galochas à mão. É sim, preciso ter muita paciência e sabedoria para não abalar-se, principalmente quando a chuva de granizo é o seu colega de trabalho que fica em pânico ao perceber que você é muito melhor do que ele. Contudo, como é de se esperar, cedo ou tarde descobrirão que ele faz muito barulho, mas tão logo atinja o solo, derrete.

O que te move?

Você já parou para pensar naquilo que te faz acordar super disposto, pular da cama, abrir um sorriso largo para o primeiro que encontrar, nem que seja o espelho e dizer bommm diaaaaa ....??

Pois é, se não pensou é bom pensar e logo....porque a vida anda ou melhor corre numa velocidade absurda. E por isso mesmo não podemos perder tempo com coisas que não agregam nada. O que te move, trabalho? dinheiro? família? amor? vida espiritual? filhos? desafios? viagens? MP4? black berry? tv de plasma? almoço de domingo com a família? ócio criativo? amigos? filmes?ter muitas perguntas e nenhuma resposta, já pode ser um início!

O trabalho e a criatividade

Esses dias assisti a palestra de um renomado consultor de empresas que expressava o seguinte: escola e empresa são máquinas de moer pessoas. Achei forte demais, até por que imaginei a cena e confesso que tal imagem não era nada agradável.Mas depois de um tempo pensando e repensando verifiquei que embora tal comentário seja impactante, ele tem um fundo de verdade.

Pensando em termos organizacionais, observa-se que mais de 90% dos empregados/funcionários são meramente mantenedores/operacionais não somente pelo perfil pessoal, mas porque é o que se espera de uma determinada camada. Façam e não questionem,quem pergunta demais incomoda. E é justamente essa camada que é esmagada ou moída e muitas vezes nem se dá conta.Isso nos remete ao famoso filme do Chaplin "Tempos Modernos", onde cada um faz sua parte, de forma repetitiva e praticamente deixando o cérebro em casa. O mundo evoluiu, passamos pela era agrícola, fomos para a era industrial e hoje estamos na era do conhecimento. E aí vem a pergunta, de que forma expressamos nossas idéias e criatividade no trabalho? sim, porque pessoas que trabalham com arte já o fazem até pelo tipo de atividade. Mas e quem desenvolve outro tipo de atividade, faz o quê?

Olha, o que vou escrever pode parecer absurdo, mas é minha percepção e não a verdade absoluta. Creio que a criatividade anda de mãos dadas com a liberdade. Quanto mais autonomia mais chance você tem de imprimir seu estilo de trabalho.Claro que isso não é regra, pois perfil pessoal conta e muito....então pensem sobre isso!

Ausência e retorno

Correria total....muito tempo sem escrever, mas retomando o contato com as palavras!

Poderia ter sido diferente

Todos os dias, horas e minutos podemos definir uma nova realidade. Depois dos acontecimentos podemos refletir sobre qual teria sido o melhor caminho ou decisão, e aí vem o questionamento, poderia ter sido diferente? Sim, poderia. Mas como não temos “bola de cristal” rumamos para aquilo que consideramos mais coerente e que nem sempre pode ser a melhor opção.
Estou lendo o livro Mundo pós-aniversário de Lionel Shriver que retrata justamente isso. As tantas possibilidade que temos diante da vida e os prováveis resultados de cada escolha. O livro faz um ensaio de possibilidades e resultados tendo como mote a vida amorosa da protagonista Irina. Infelizmente nossa vida não permite “ensaios”.
Mas, quando pensamos em termos de carreira, escolhas profissionais, como administrar isso?Afinal, devemos ter um foco e trabalhar em prol de nossos objetivos.

Recentemente, uma profissional com menos de 30 anos comentou comigo que todos seus irmãos e cunhados eram formados, pós-graduados e na sua percepção, todos eles (inclusive ela), poderiam empreender um negócio dada as circunstâncias de instrução. No entanto, não o faziam, pois todos possuiam emprego e uma relativa "estabilidade". Logo, vamos dissecar tal comentário: empreendedores necessariamente não precisam ter toneladas de formação, empreendedores são corajosos e arriscam mais (também têm seus medos, afinal são humanos), mas nesse caso o medo ao invés de paralisar serve como estímulo, quase uma adrenalina. Logo, o objetivo desse grupo de profissionais é outro e embora pensem em algumas possibilidades, jamais o farão. Poderiam ser empresários? sim, poderiam. Poderiam ter sucesso e reconhecimento? sim , poderiam. Poderiam fazer fortuna e empregar milhares de pessoas? sim, poderiam. Mas, provavelmente cada um continuará seu trajeto aparentemente seguro sem experimentar novas possibilidades. Serão felizes? creio que sim, sempre existirá felicidade nas suas escolhas.

Ano novo, postura nova!

Volta e meia meus comentários trazem à tona a postura dos profissionais.

Não falo do jeito de ser de cada um, pois cada pessoa é ímpar e isso é fascinante. Viva a diversidade!! Penso sim, no estilo que adotam ao trabalharem em uma empresa. Mais de 80 % dos profissionais faz o estilo "sem tempo" .Estão sempre envolvidos em inúmeras atividades e projetos,incontáveis reuniões ( diga-se de passagem super urgentes), sobrecarregados em uma maratona sem fim, até poderiam participar da São Silvestre, mas creio que pela época ( final de ano) não teriam mais fôlego. E a pergunta que não quer calar....será que a realidade é essa mesma ou existe um superdimensionamento dos fatos?Olha, pela minha experiência existem duas situações: uma é fato, realidade. Empresas que possuem uma estrutura enxuta e que são mais centralizadoras acabam sobrecarregando alguns funcionários. Outra situação é a falta de planejamento por parte de alguns profissionais que não sabem distinguir o que é urgente, prioridade e circunstância.Esses pensam que o dia deveria ter mais de 24 horas, mas não se dão conta que nem mesmo assim colocariam em dia suas atribuições, pelo contrário a tendência seria aumentar a confusão. Sinceramente, morro de medo de pessoas que não têm tempo para nada. Que saem de uma reunião e vão para outra, que não conseguem almoçar nem ir ao banheiro, que trabalham todos os dias até muito tarde e quase sempre todos os sábados. Que não conseguem tirar férias, nem fazer feriadões.Que de tanto correr já não sabem para onde estão indo ou deveriam ir. Ano novo é uma ótima oportunidade para revisar sua postura e conceitos não somente diante da vida profissional, mas da vida como um todo!

Feliz 2010!!!