segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pérolas da infância....

Minha sobrinha mais nova tem 8 anos e como reside no interior, acha Porto Alegre o reino far far way (inspiração do amigo Shreck).

A noção de distância dela (no seu pequeno mundo) é medida pelo número de pedágios que passa até chegar na capital.

Semana passada, assistindo ao Globo Repórter, a matéria era sobre a Patagônia. A primerira pergunta dela foi: é longe? sim, eu respondi. Aí ela vem...quantos pedágios tem até chegar lá.....na sequência o Sergio Chapelin comenta:estamos no fim do mundo.E lá vem ela...achei que o fim do mundo tinha fogo e não gelo... Acho que ela confundiu com o inferno, mas deixei assim, para descobertas futuras....

sábado, 9 de abril de 2011

Competências para a vida

Nos processos seletivos, fala-se muito em competências técnicas e comportamentais, essenciais e objetos de avaliação.

Nas organizações, comumente usa-se termos como skills, performance, high potencial...e por aí vai.

E na vida, na verdadeira vida que habitamos, naquela que necessariamente não existe avaliação de desempenho, nem chefe, nem plano de carreira. Como administrá-la? sem processos definidos, somos norteados por crenças e valores que nos passaram lá, na tenra infância. Depois, nos tornamos pais de nós mesmos, assumimos responsabilidades e vamos adiante.

Esse post é apenas uma reflexão, pois recentemente entrevistei um profissional que, com muita sensibilidade, revelou aquilo que muitas vezes não admitimos.Não basta apenas ter o melhor cargo e o maior salário, se não temos desenvolvidas as competências para a vida. Deixar de lado família, amigos e qualidade de vida em prol de uma ambição desmedida pode, num primeiro momento, ser excitante, mas não garante êxito na vida.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Salário

Salário, questão delicada. Somente você sabe quanto precisa para viver, pagar suas contas e fazer seus investimentos (se sobrar).

O consultor de RH sempre sabe o salário ofertado pela empresa - sempre. Mas, trabalhamos com pretensão salarial e, se você falar algo muito fora da realidade, certamente não será considerado para tal posição, mas sim outras.

Algumas vezes, abrimos o valor, tudo vai depender da situação. Aí você fala no português correto, o valor proposto pela empresa é "X". O candidato concorda, conseguiu o que queria, ir para a entrevista na empresa (isso, se também atender os requisitos técnicos e comportamentais). Daí na empresa, o candidato super esperto dá outra pretensão, ou pior, fala em "ideal" de salário (cá entre nós, ideal é meio utópico, ideal é ganhar 1 MM por mês, bom né, mas irreal).

Gente, não façam isso...é feio, sério não é nada glamuroso e vocês ainda correm o risco de ficar marcados com uma tarja vermelha. E isso não é nada bom.


Objetividade

A vida tem que ser prática. As pessoas tem que serem objetivas. Entre um doce e um salgado, você vai ter que decidir, entre acampar ou hospedar-se num hotel 5 estrelas, você vai ter que posicionar-se (até pelo seu orçamento).

Assim é na seleção. Ou eu quero participar do processo ou eu não quero participar. Ou eu digo sim ou eu digo não. O que não dá é para ficar em cima do muro, e pior postergando ao máximo a resposta. Definitivamente não dá. Candidato em cima do muro cai...mas cai no esquecimento.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vai entender....

Eu acho as pessoas e elas se ofendem.... Depois, as mesmas são demitidas e procuram todos os consultores de rh do planeta....inclusive eu. Profissionais, sejam gentis e educados. Não tenham medo de uma abordagem. Isso é contato/relacionamento ou, se preferir, em inglês "network".

terça-feira, 5 de abril de 2011

Eu não sou "spam"

Aviso aos navegantes. O que tem de gente me deletando achando que meu email é um "spam", vocês não tem idéia. Simples, num processo de prospecção através de hunting, normalmente o primeiro contato é através do email profissional. A partir daí o contato evolui, se o profissional fornecer o celular.Muitas vezes não evolui e eu insisto. Ligo para a empresa, tento contato novamente para ter certeza de que o profissional não quer papo. E, para minha surpresa, muitos me dizem que deletaram o email, pois acharam que era spam.

Então fica o recado...eu não sou "spam"!!!

sábado, 2 de abril de 2011

Hunting

Alguns profissionais não estão acostumados a uma abordagem tipo "hunting".

Essa forma de prospecção é solicitada por algumas tantas empresas que buscam no mercado um profissional pronto. A idéia é prospectar profissionais do mesmo segmento, ou seja, que trabalhe na concorrência. Vantagens? muitas. Conhecimento do mercado e do produto são as principais. Algumas empresas possuem acordo de "cavalheiro", ou seja, você não aborda os meus e vice versa.Mas, no geral, isso não é regra. A idéia do post é dar um reforço positivo aos profissionais, pois muitos, ao invés de ficarem lisonjeados pela abordagem, ficam extremamente preocupados. Perguntam ao consultor de RH:como você conseguiu meu fone? e o meu email? quem foi que indicou meu nome? como você tem esses dados? são tantos "como " e " por que" que o foco muitas vezes se perde.

Profissionais, entendam que consultores de RH são praticamente "detetives". Faz parte do trabalho "achar pessoas" aqui em Porto Alegre ou em qualquer parte do planeta. Existe técnica para isso, não é um trabalho simples nem fácil.Milhares desejariam ser "achados", então se isso acontecer com você, be happy!

Retorno, aquele que nunca vem....

Well, continuo repetitiva, batendo na mesma tecla de que "dar retorno é preciso". Vamos analisar o lado do consultor de RH. Ele liga para o candidato, tenta o celular, telefone fixo e o de recados, todos mencionados no currículo.Manda e-mail (vários).Espera e nada. Tenta de novo, todas as opções anteriores.Pensa, pensa, pensa e surge algumas hipóteses....ele (o candidato) não quer papo, alguma tragédia aconteceu, se arrependeu de ter enviado o CV, virou fumaça...literalmente.

Essa semana, tive uma grata surpresa. Ao enviar um e-mail solicitando o número do celular de um profissional, o mesmo não apenas leu o e-mail, como em 3 minutos ligou. Eu nem acreditei.Isso foi um fato inédito. E a abordagem, nem era especificamente para esse profissional, a idéia era solicitar indicações. Fiquei muito feliz. Pena que isso não seja regra, mas sim um exceção.