domingo, 26 de setembro de 2010

Tudo bem?

Você já parou para pensar quantas vezes por dia nos perguntam "tudo bem?" e já pensou nas respostas que você dá? como elas são? tudo bem, tudo mais ou menos ou tudo ruim mesmo...?? Pois é, andei pensando no automatismo das nossas respostas. E se você respondesse, está tudo ruim, péssimo, horrível...qual seria a reação do interlocutor? espanto? solidariedade? pé na tábua? Pensei em escrever sobre isso, porque muitas vezes deixamos de "ser humanos", para nos tornarmos robôs, reféns de nós mesmos. E aí o script é sempre o mesmo: está tudo bem (mesmo que não esteja). Não quero dizer com isso que é mais sensato "abrir o coração e o verbo", mas que podemos sim, demonstrar que apesar de toda correria, cobranças, estresse, somos humanos e sensíveis e, que isso não significa fraqueza, apenas dado de realidade. Esses dias me perguntaram "tudo bem?" e no automatismo eu respondi, cansada, muito cansada, a semana tinha sido exaustiva e nesse momento percebi que posso e devo, vez e outra tirar a roupa de mulher maravilha e ser eu mesma.

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